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Pergunte ao cardiologista

1 - Quem tem hipertensão arterial quando for beber álcool tem que suspender a medicação?

Não. Faça uso da medicação anti-hipertensiva como habitualmente. Não há dados que o álcool em doses moderadas interfira com a farmacodinâmica da medicação. 

 

2- Tem diferença tomar a medicação anti-hipertensivo em jejum ou após refeição?

Não há distinção e nem influência. Tanto faz. 


3- Quem é hipertenso não pode fazer atividade física?

Pelo contrário. O exercício  físico complementa os benefícios do tratamento farmacológico.  Deve sempre ser estimulado. É mais que um hábito saudável. Faz parte do tratamento. 


4- Posso tomar quando necessário medicamentos para disfunção erétil junto com meu remédio da hipertensão? 

Tais estimulantes "sexuais" não são contraindicados em hipertensos, somente naqueles que fazem uso de drogas conhecidas como vasodilatadores. Mas tudo com moderação. 


5- Tenho coração grande, e  tomo os meus remédios diariamente, mas até quando?

Provavelmente tais fármacos serão de uso contínuo e eterno. Pois são eles que melhoram a sua qualidade de vida e aumentam a sobrevida.


6- Sou "cardíaco" e meu médico disse que meu cansaço é do coração "grande", tem como "voltar o coração ao tamanho normal"?

Sim. Hoje o tratamento multidisciplinar e de associação de fármacos são capazes de inibir a evolução da doença e reduzir o dano cardíaco já acometido. 


7- Por que tenho que tomar medicação da pressão alta se as vezes ela está "até baixa"?

É importante saber que a medicação anti-hipertensiva tem como meta manter os níveis tensionais sob níveis fisiológicos independente dos níveis tensionais e daí o uso diário; mas caso tenha  níveis tensionais "baixos" e  com sintomas devemos investigar  a causa. 


8- Meu colesterol está alto mas não baixa com dieta, só com remédio, tem lógica isso?

Sim. Em alguns casos a influência genética associado a dieta não saudável influenciam os níveis de colesterol elevados. E as vezes mudando a dieta não se pode alcançar as metas de colesterol "saudáveis"  e daí precisamos dos  fármacos.


9- Meu pai e minha mãe são hipertensos ambos desde jovens, será que eu serei também?

Não há uma correlação 100%, mas grande chance. Por isso deve-se atentar-se a consultar  o seu médico cardiologista rotineiramente. 


10- Sou hipertensa desde jovem e quero engravidar, devo parar com a medicação anti-hipertensivo? 

Não é o recomendável. Existem hoje fármacos que você pode fazer uso e que não influenciam uma vez estando grávida. 


11- Quem tem insuficiência cardíaca e diabetes, ambos controlados, pode fazer atividade física? 

O exercício físico supervisionado também faz parte do tratamento. É essencial.


12- Não sou diabético mas sou "cardiopata" e meu médico prescreveu remédio para o coração mas que também trata diabetes. Como assim?

Existe uma classe de fármacos que é considerada de primeira linha no tratamento de diabetes mellitus tipo 2, e que pode ser utilizada em pacientes com insuficiência cardíaca independente de ser ou não diabético.


13- Vou fazer uma viagem num país de alta altitude, devo ter cuidados específicos  com meus remédios do coração?

Mantenha o uso de seus fármacos. Não há estudos que justifiquem "mudar o tratamento" só pela diferença de altitude.


14- Sou hipertenso de longa data, tomo meus remédios direitinho, e minha pressão está sempre boa. Preciso ir ao meu cardiologista rotineiramente?

A doença hipertensão arterial é silenciosa. E como está relacionada ao processo de envelhecimento é necessário o acompanhamento médico rotineiramente, independente se as aferições tensionais estejam "normais 



BR-22503 Material destinado a todos os públicos abr/23


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