Voltar para o topo

Alimentação: uma aliada contra o refluxo

O refluxo acontece quando o conteúdo do estômago acaba retornando ao esôfago de maneira involuntária e recorrente, geralmente por falha na válvula que separa esses órgãos - o esfíncter - ou fragilidade da musculatura local.1


Curiosamente, um dos fatores de risco, ao mesmo tempo, também pode ser um aliado para o alívio do problema: a alimentação!1,2


Quer entender um pouco mais sobre isso? Acompanhe o texto até o final!


Qual a relação entre comida e refluxo?

Quando falamos sobre o surgimento desse problema, a alimentação é frequentemente citada. Isso porque grande parte dos fatores de risco estão ligados à comida, como obesidade e o costume de ter refeições pesadas antes de dormir.2


Alimentos e bebidas ácidas - como café, chá preto, chá mate, limão e bebidas alcoólicas e gasosas - devem ser evitados para diminuir as chances de desenvolver o refluxo. O excesso de gordura e de condimentos também entram nessa lista.2


A razão para isso é que opções ácidas ou gordurosas, como laranja, tomate e chocolate, acabam diminuindo a pressão do esfíncter e fragilizando seu funcionamento. Como consequência disso, os sintomas de refluxo e a sensação de queimação tendem a piorar.1,3


A alimentação como aliada

Agora que você já sabe o motivo da alimentação influenciar no surgimento do refluxo, hora de conferir o que tá liberado para incluir na dieta e algumas outras formas de cuidar da sua saúde!


Vamos às dicas!


  1. Prefira alimentos com menos gorduras, como:4


  1. Faça, pelo menos, 5 refeições ao dia.4

  2. Não exagere em condimentos, como:4


  1. Mastigue bem para facilitar a digestão.4


  1. Evite ingerir líquidos enquanto se alimenta.4


  1. Não deite ou faça exercícios logo após as refeições.4


  1. Consulte um médico regularmente para garantir os cuidados necessários para prevenção e tratamento do refluxo.4


  1. Confira o ebook de receitas do FazBem. As sugestões foram especialmente elaboradas para ajudar nesse cuidado alimentar!


E, é claro, sempre que necessário, consulte um médico ou nutricionista para avaliar seu caso. Esse é um material informativo e não substitui aconselhamento com um profissional de saúde, combinado?!


Mas e aí, quer saber um pouco mais sobre essa condição? Então, visite a página da nossa iniciativa de conscientização, Siga o Fluxo, e fique por dentro!


Referências:

1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MOTILIDADE DIGESTIVA. Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Disponível em: https://www.sbmdn.org.br/doencas-relacionadas/doenca-do-refluxo-gastroesofagico-drge/. Acesso em: 18 abr 2024
2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Refluxo gastroesofágico.
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/refluxo-gastroesofagico/. Acesso em: 18 abr 2024
3. Babka, J.C., Castell, D.O. On the genesis of heartburn. Digest Dis Sci 18, 391-397 (1973). 
Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1365-2982.2011.01738.x. Acesso em: 19 abr 2024
4. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Orientações Nutricionais - Refluxo e Gastrite.
Disponível em: https://saude.campinas.sp.gov.br/especialidades/nutricao/Orientacoes_Nutricionais_Refluxo_e_Gastrite.pdf. Acesso em: 19 abr 2024


BR-31173. Material destinado ao público geral. Maio/2024